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sexta-feira, 28 de maio de 2010

she is by dell/lady dell - bydell's Fotolog Page - Fotolog

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log da lady dell

coicidencias...

:


Eu sou!!!!



ઇઉSou apenas uma mulher que sonha...

Que pensa que tudo e simples...

Que as coisas podem ser assim...

Resolvidas..mas que as vezes atropelo...

Pula etapas...volto atraz...

Faço uma confusão danada...

Só pra poder ser feliz...

E felicidade talvez nao seja assim..

Talvez seja algo mais complexo...

A respeito do que dizem...

Aos entendidos...

Aqui estudo comportamentos..

E cheguei a uma conclusão...

O amor e capaz...

De coisas lindas...historias maravilhosas

de finais felizes...tristes...

Mas sempre será assim...

A formula de...

Um ser mostrar até onde se

pode ir...

Cuidado...haverá momentos...

De descompasso...mas sempre você ira viver momentos que jamais deixarão de existir na sua mente...

Afinal os pensamentos...acho que foi a... Maior...descoberta..porque pensar e somente seu...

Sou assim uma mulher...

Que ama ..e sempre amara...

Muito prazer...

Uma mulher que sonha!!!

que pode talvez errar..

que talvez pense estar certa...

que sonha com um mundo..

cor de rosa...e que nem sempre ..pode ser..

uma pessoa que faz de tudo pra proteger..

que pensa que protegendo...pode tudo...

mas nao ..a vida ensina..e ai é que duro..ver a realidade!!!

mas eu continuarei sonhando...afinal...

acho q tudo isso aqui e um sonho real...e que um dia iremos acordar!!!sou humana...portanto tenho que descobrir a vida com meus proprios erros e acertos.... Lady dell ઇઉ

Pagu!!!


MULHER-MENINA - Nele, observa-se uma mulher-menina, na exuberância de sua juventude e vitalidade. Ela apresenta paisagens e cenários de São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Itanhaém, Bahia, Espírito Santo, além de outros não identificados. A coleção inclui ainda uma representação despojada de Jesus, Maria e José.




“Dentro desta mulher, longe de condicionamentos e repressões estéticas, literárias, sexuais, sociais e culturais, topamos com a leveza dos traços, quase infantis, característicos de uma Arte Moderna, que retratam a sensibilidade de sua alma”, destaca Lúcia. “A paródia, encontraríamos depois em seu Álbum de Pagu, também de 1929. Essas duas produções têm como autora uma mulher-menina, integrada na natureza, que solta papagaios, volta para casa sem batom e tem fome de futuro”, exulta Lúcia.



Ambas produções pertencem ao mesmo período, no qual Patrícia Galvão emerge no Modernismo brasileiro, mais precisamente na Antropofagia, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. O “Álbum de Pagu – Vida, Paixão e Morte”, a autora dedicou a Tarsila, em poder de quem ele permaneceu por muitos anos, até que fosse descoberto. O Álbum reúne “poemas ilustrados” em seqüência, com 28 páginas numeradas (cada desenho ocupa uma página), das quais 15 são apresentadas nesta exposição.



O trabalho de Pagu exibe uma linguagem atrevida para o seu tempo e até hoje é pleno de provocação. Carregado de malícia e sensualidade, integra poesia, prosa e legenda, com todo universo visual moderno dos quadrinhos, dos anúncios, das charges e do cinema.



Lúcia enfatiza que, além do Álbum, “acrescentamos outro testemunho das atividades de Pagu como desenhista e de forte admiração que nutria por Tarsila: um bico-de-pena no qual retrata esta pintora, e que ilustrou a entrevista concedida por Pagu à Revista Para todos (03/08/1929). Partindo do auto-retrato de Tarsila, Pagu a desenha em forma de quase caricatura, cheia de graça, destacando cabelos – pestanas – boca – brincos”.



Já o Caderno reúne 22 desenhos, a maioria dos quais possui legendas do próprio punho de Pagu; na capa, com papel timbrado da Antiga Casa Cavalier – Desenho e Pintura- , já amarelado pelo tempo, o título manuscrito por ela, tendo a indicação da data: agosto de 1929.

A forte amizade com o casal Tarsiwaldo havia se iniciado em maio de 1929. Quando Pagu viaja para a Bahia (ocasião retratada em um desses croquis), Oswald não resiste à saudade e vai ao seu encontro. Ao voltar da viagem, separa-se definitivamente de Tarsila.



Esses desenhos surgem ao lado de acontecimentos promissores da existência de Patrícia, na gestação de muitos projetos: o início da vida com Oswald, de sua produção artística, literária, jornalística, de sua militância política e o nascimento de seu filho com Oswald, Rudá.



FOTOS - A exposição tem ainda algumas fotos de Patrícia, que, conforme explicação de Lúcia, não têm o intuito de representar todos os momentos de sua vida, “até porque estamos nos referindo à parte de sua produção de desenhos de estréia. Todas, porém, retratam uma vida com disposição de navegar contra a corrente, munida de condições raras: espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão, muita paixão”.



Duas dessas fotos Patrícia fez questão de legendar, brindando-nos com seu espírito que desafia as convenções. Em foto em que aparece de casaco de pele, de 1929, faz referência à sua mãe: “Dª Adélia queria eu vestida”. Na outra, em que posa ao lado de Oswald e o filho Rudá, de 1931, parodia canção religiosa: “No céu, no céu, com minha mãe estarei”.



Segundo Lúcia, a revelação desse Caderno, 75 anos depois de ter sido elaborado, pode recuperar uma promessa quase perdida, que ficou cuidadosamente embalada, acalentada no passado e que não podemos deixar se perder, novamente esquecida. Transforma o passado, porque este assume uma forma nova, que poderia ter desaparecido no esquecimento, e pode transformar também o presente, se este se revelar a realização possível daquilo que foi sonhado.



Com ele, mais uma das muitas facetas de Pagu vem à tona. Perseguida, na clandestinidade, durante sua vida assinou seus trabalhos sob os mais diferentes nomes. Embora no final da existência detestasse ser chamada de Pagu, nome que parecia querer esquecer, é assim que ela é, até hoje, mais conhecida e admirada.





Mergulhando no mundo de Pagu!!


Biografia




Pagu (1910 – 1962)



Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, nasceu em São João da Boa Vista em 9 de junho de 1910. Poetisa, romancista, crítica, cronista, ilustradora e autora teatral, Pagu foi uma revolucionária. Aos 19 anos, recém saída da Escola Normal da Capital, em São Paulo, juntou-se ao movimento antropofágico – gestado pelo casal modernista Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, Mário de Andrade e Raul Bopp, dentre outros. Estreou na Revista de Antropofagia em sua fase mais radical, a chamada “segunda dentição”, juntamente com Oswald, com quem foi casada de 1930 a 1934. Aos 20 anos, viajou a Buenos Aires, onde encontrou o líder comunista Luís Carlos Prestes e conheceu o escritor Jorge Luís Borges.

Militante do Partido Comunista, Pagu foi a primeira mulher presa por questões políticas no Brasil por sua participação em greve dos estivadores de Santos, em 1931. Permaneceu presa algumas semanas na Cadeia de Santos, edifício que atualmente sedia a Oficina Cultural Regional Pagu – da qual é patronesse.

Correspondente de vários jornais, Pagu visitou os Estados Unidos, o Japão e a China. Entrevistou Sigmund Freud e assistiu à coroação de Pu-Yi, o último imperador chinês. Por intermédio dele, conseguiu sementes de soja que foram enviadas ao Brasil e introduzidas na economia agrícola nacional. Casada com o crítico de arte Geraldo Ferraz, radicou-se em Santos e foi crítica literária, teatral e de televisão do jornal “A Tribuna”. Liderou a construção do Teatro Municipal, fundou a Associação dos Jornalistas Profissionais e criou a União do Teatro Amador de Santos, por onde passariam os novatos Aracy Balabanian, José Celso Martinez Correa, Sérgio Mamberti e Plínio Marcos. Pagu foi também a primeira tradutora de Arrabal para o português, introduzindo o teatro do absurdo no cenário brasileiro. Lutou desde 1949 contra um câncer, e encerrou sua brilhante trajetória no ano de 1962.







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